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14 de out. de 2008

Os Bailes na Era do MD - SONY




Houve um período que em a maioria do djs utilizavam um player, inovador na época, para realizar seus bailes, deixando de lado, em definitivo, o saudoso vinil e seus toca-discos.Na década de 90 surgiu no mercado um aparelho, fabricado pela SONY, mais conhecido por todos nós com MD que, com requintes de praticidade e avanços tecnológicos, permitia a gravação de 74 minutos de música numa mídia compacta (foto), sem compressão, com qualidade digital.





Esse equipamento, usado em larga escala pela maioria dos djs, acabou, em definitivo, com o glamour que a profissão sempre demonstrou. Como eu sempre afirmei, nada se compara ao manuseio de um vinil.Os equipamentos (equipes de som) utilizavam dois aparelhos, acoplados ao mixer, deixando de fora as tradicionais picku-ups. Nessa época o que predominava nos bailes, em termos de música, eram as montagens, tendo como base as batidas do VOLT MIX e ICE T. A operação desses aparelhos consistia apenas no PLAY e no STOP. Raramente tínhamos mixagens (misturando as músicas), predominando os cortes.Era muito cômodo, muito simples. Ao invés do DJ sair da sua casa com 2 malotes de discos (300 vinis), extremamente pesados, bastava apenas carregar dois MDS e os seus mini-discs nas respectivas casers. Leves e práticos, esses aparelhos se tornaram uma verdadeira febre. Nos mini-discs estavam gravados quase que a discoteca completa de um DJ.Deixando de lado a praticidade, a maior dor de cabeça para os djs era a funcionalidade desses equipamentos. Diante de um manuseio constante das mídias, muitos não atentavam para a manutenção do equipamento que, repletos de poeiras e outros detritos, começavam a dar os primeiros sinais de deterioração. Muitas vezes isso era problema durante o baile. Era comum termos aparelhos danificados e mídias defeituosas, comprometendo, assim, o desempenho do baile.Os players de mds eram sensíveis, ao ponto de muitos trabalharem em posições adversas daquelas orientadas pelo fabricante visando um rendimento satisfatório.
Tivemos um período em que vários aparelhos apresentavam defeitos de fabricação e, num pequeno espaço de tempo, muita gente colocava o player em pé ou até mesmo de cabeça para baixo. Esse era o procedimento para que a mídia fosse lida. O leitor ótico era instável e, se não estou enganado, atualmente isso ainda acontece.
No mais, um período nada representativo para o funk. Deixamos o vinil de lado.










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